A História da Embalagem
A origem da embalagem remonta à antiguidade da sociedade, ultrapassando os 10.000 anos. Inicialmente, as embalagens eram simplesmente recipientes para armazenar alimentos e líquidos, utilizando-se materiais como cascas de coco e conchas do mar. Com o passar dos milênios, surgiram novas formas de embalagens, como cestas e fibras naturais e potes de barro, ampliando as possibilidades de armazenamento.
Recipientes de barro do oriente médio, utilizados geralmente para armazenar vinho.
O vidro foi o primeiro recipiente fabricado em larga escala a partir de matérias-primas, por volta do primeiro século depois de Cristo. Já os recipientes de ferro, cobre e estanho apareceram na mesma época que a segunda geração, mas somente na era moderna passaram a ser utilizados para o mesmo fim das embalagens.
No ano de 1830, as latas de estanho, que eram empregadas para conservar alimentos, foram introduzidas pela Marinha Britânica e se popularizaram durante a Segunda Guerra Mundial. Esse cenário resultou num aumento na procura por latas de estanho, sendo necessário substituir a matéria-prima pelo alumínio.
Em 1959, a Adolph Coors Company iniciou as vendas de cervejas em latas de alumínio. Ainda no pós-guerra, um novo material surgiu, o plástico, as resinas do material, como polietileno, poliéster, entre outros, deu origem a uma infinidade de invólucros transparentes, de diferentes formatos e tamanhos.
Juntos, essas matérias primas inauguraram uma nova era para o marketing das mercadorias, criando as embalagens como as conhecemos.
As Embalagens no Brasil
Após a Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de estanho, a indústria começou a explorar alternativas, como o alumínio e o plástico. Antes de discutirmos o atual cenário das embalagens, é importante entender como era a situação no Brasil naquela época.
Até 1945, poucos produtos no Brasil eram pré-embalados para venda. A maioria dos itens alimentícios, como café, açúcar, extrato de tomate, leite, óleo de semente de algodão e vinagre, eram vendidos a granel e embrulhados em sacos de papel. Além disso, produtos como cerveja, cigarros, creolina, cera para assoalho, inseticidas líquidos e itens de perfumaria e higiene pessoal já vinham embalados.
Embora vários setores tenham se adaptado durante a Segunda Guerra Mundial, a produção de embalagens plásticas no Brasil só começou a crescer significativamente após os anos 70.
Saco de café comumente usado no Brasil no século passado antes da introdução do Plástico
A Importância Das Embalagens Nos Dias De Hoje
O setor de embalagens abrange uma ampla gama de atividades, desde a produção dos materiais até sua distribuição para os fabricantes, envolvendo também o design e os processos de reciclagem. Isso o torna um mercado altamente dinâmico e financeiramente significativo.
No Brasil, a produção de embalagens é uma das maiores do mundo, representando mais de US$ 35 bilhões em 2014, cerca de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Essa relevância no mercado tem uma explicação clara: as embalagens muitas vezes são determinantes para a venda de um produto. No âmbito do marketing, as empresas investem em design e identidade visual para atrair os consumidores, aproveitando-se de estímulos visuais que geralmente geram respostas rápidas e diretas. De acordo com uma pesquisa da Nielsen, mais de 70% dos consumidores decidem sua compra no momento da aquisição, destacando a importância da presença do produto no ponto de venda (PDV), apesar das estratégias de marketing elaboradas.
Mudanças de Panorama – a Comercialização de Embalagens Hoje em Dia
Com a emergência de um novo mundo cada vez mais influenciado pelo consumo e compra de novos itens se emerge uma grande oportunidade de negócio na comercialização além dos próprios elementos de compra, mas também, de seus embrulhos, que é onde atua a Gallpack.
Já pensou um mundo sem embalagens? Nós aqui da empresa preferimos não imaginar, afinal, ninguém quer ter que levar um bolo de aniversário (por exemplo) pra casa na mão, não é?
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